O verão brasileiro sempre foi marcado por fortes chuvas. No entanto, devido a diversos motivos, incluindo as mudanças climáticas, o volume pluviométrico tem aumentado significativamente nos últimos anos. Nestes primeiros dois meses de 2020, vários municípios em todo o País estão sendo duramente castigados pelas chuvas. Além da perda irreparável de vidas humanas, vemos também o desespero de quem viu as águas destruírem o que se conquistou ao longo de anos de trabalho.
Como ser humano e como corretor de seguros, fico triste ao pensar que apenas 10% das residências brasileiras estão protegidas por seguros, sendo que desse total há ainda as que não têm cobertura para esse tipo de risco. Os chamados Seguros Patrimoniais podem ser contratados para imóveis residenciais e comerciais, condomínios e empresas/empreendimentos de todos os portes. Eles oferecem um pacote de coberturas que podem incluir, por exemplo, alagamento, inundação e vazamento em tubulações. Este último é mais comum do que pensamos: pode ocorrer no nosso imóvel ou no do nosso vizinho de cima, no caso das construções verticais.
Os Seguros de Propriedade têm um custo muito acessível. Então, a sua pouca penetração é explicada mais pela falta de cultura prevencionista do que pela baixa renda. Isso precisa mudar: não podemos continuar expondo os frutos do nosso trabalho a fatores que não podemos controlar, como as chuvas. No entanto, podemos minimizar as nossas perdas com um simples seguro.
As recentes enchentes devem instigar as pessoas a pelo menos consultarem seus corretores sobre a possibilidade de contratação de seguro para minimizarem esses riscos. Com certeza, muitas vão se surpreender ao descobrir que podem proteger seus bens por um custo muito menor do que imaginavam.
