O dia 12 de maio de 2017 ficará registrado como aquele em que teve início um dos maiores ataques cibernéticos mundiais já registrados. Aproveitando-se de uma falha operacional no Windows, o WannaCry (“Vontade de Chorar”) atingiu cerca de 300 mil computadores em mais de 150 países. Em entrevista publicada pelo jornal Folha de São Paulo no dia 5 de junho, o diretor da Deloitte, Julio Laurino, afirma: “Foi o ‘start’ do jogo. Mostrou para o mundo que o jogo agora é esse, e que as empresas precisam se preparar.”
A matéria cita estudo da AGCS, resseguradora do grupo Allianz, o qual aponta que as perdas com ataques desse tipo chegaram a US$ 7,7 bilhões em 2015. Apesar disso, dados da Federação Nacional de Seguros Gerais indicam que foram emitidos apenas R$ 2 milhões em apólices no ano passado. Ou seja, ainda temos um longo caminho pela frente. No entanto, esse quadro pode estar mudando: a procura por seguro contra os riscos cibernéticos aumentou 300% na semana seguinte ao fatídico ataque.
No Brasil, o seguro contra riscos cibernéticos é oferecido pela AIG, pela XL Catlin e pela Zurich, mas outras seguradoras já estão se movimentando para atender ao esperado crescimento da demanda.
A Alfa Real oferece essa modalidade
O seguro “Proteção de dados & responsabilidade cibernética” é uma das especialidades da Alfa Real. Ele cobre danos à própria empresa afetada, bem como aos seus clientes e fornecedores. Seus custos dependem das características do risco a ser segurado e dos limites de indenização contratados. Há algum tempo, vimos tratando do tema de ataques cibernéticos aqui no nosso blog. Em julho de 2016, contamos o caso envolvendo a Swift (sigla em inglês que significa Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Globais), que registrou um prejuízo de US$ 93 milhões em decorrência de um ataque cibernético (leia o artigo completo aqui).