O objetivo deste blog é trazer informações relevantes para os nossos clientes e para leitores em geral. Além de escrever artigos específicos sobre temas que eu considero importantes para os vários personagens ligados à compra e à venda de produtos e serviços do mercado de seguros, eu procuro compartilhar nesse espaço a opinião de outros profissionais reconhecidos por seu conhecimento nessa área.
Recentemente, um artigo produzido pelo diretor-presidente da Travelers Seguros no Brasil, Leonardo Semenovitch, chamou a minha atenção. Publicado no DCI, o texto está em linha com a nossa crença de que “o pior risco é aquele que não conhecemos”. Aliás, meu primeiro post sobre esse tema foi publicado aqui em 31 de janeiro de 2011 (https://alfareal.com.br/gerenciamento-de-riscos). Cada vez mais, o gerenciamento de riscos – assim como compliance, controles internos e auditoria, entre outros – ganha papel de destaque dentro do tema Governança Corporativa para PMEs.
Segue abaixo a íntegra do texto de Semenovitch. Os interessados podem lê-lo também no link do DCI.
A importância em gerenciar os riscos
Abrir uma empresa já é, por si só, um grande risco. Mas muitos empresários são otimistas e tendem a enxergar ameaças como algo muito difícil de ocorrer, prestando pouca atenção ao gerenciamento de ataques cibernéticos, danos à propriedade, interrupções de negócios e outros incidentes que poderiam colocar sua atividade em perigo.
Ter uma falsa sensação de segurança, bem como pouca experiência em gestão de risco, pode levar à falta de planejamento que, por sua vez, poderia resultar em sérias consequências para a pequena e média empresa (PME).
Vamos utilizar um exemplo: uma fábrica possui uma máquina vital, por onde passa toda a sua produção. Inesperadamente, a máquina quebra e precisa de uma manutenção de emergência. Os trabalhadores descobrem que não há a peça de reposição correta em estoque para repará-la. Como a máquina foi importada, uma nova peça deve ser enviada com grande custo, criando atrasos de produção que causam uma perda financeira significativa para a companhia.
Este tipo de problema pode acontecer a qualquer fábrica, e esta é a razão para que muitas companhias de grande porte tenham seus próprios gerentes de risco e recursos para planejar o inesperado. Porém, mesmo que muitas PMEs não tenham este recurso, existem outras opções, como corretores de seguros e operações específicas, que podem ajudá-las a identificar seus riscos particulares e estabelecer um plano para mitigar perdas caso algo dê errado. Corretores e seguradoras podem fornecer orientação sobre a gestão da maioria dos riscos de quatro maneiras: Retenção de Risco, onde a empresa contribui com a equidade para compensar os riscos inerentes; Transferência de Risco por meio de, por exemplo, programas de seguros; Eliminação de Risco; e Mitigação de Riscos.
Os conselhos oferecidos por seguradoras e corretores podem ajudar empresas de qualquer tamanho a monitorar melhor suas exposições e tomar as medidas necessárias para gerenciar riscos. A utilização desses recursos e a priorização da gestão de riscos é uma abordagem estratégica que pode auxiliar no sucesso e na viabilidade a longo prazo das empresas. O risco mais grave de todos é não saber quais são os riscos lá fora e não ter um plano para gerenciá-los.